Gil Pabllo, Marílis Soares, Hélio da Silva, Tarcisio Nova, Milena Sacramento, Eron Araujo. Tecnologia do Blogger.

Fenômenos Sonoros: A música e o Efeito Doppler

A música

Todos os sons são produzidos por corpos que vibram. Os sons podem ser gerados por vibrações de cordas, como num violino. É o que acontece também num piano: quando pressionamos uma tecla, um pequeno martelo percute uma corda esticada, e esta começa a oscilar. Num tambor, a vibração provem de uma membrana; nos instrumentos de sopro (corneta, flauta, etc.), o que vibra é uma coluna de ar, colocada em movimento pelo sopro do instrumentista.
A nossa voz também é o resultado de uma vibração.Quando falamos ou cantamos, o ar que sai dos pulmões põe em movimento as cordas vocais, que são pequenas membranas localizadas no interior da laringe.
Ao vibrar, a fonte sonora (ou seja, o corpo que emite som) comprime e rarefaz o ar que se encontra na sua vizinhança. Formam-se, desse modo, ondas longitudinais (as onda sonoras) que se propagam no espaço. Ao penetrar no receptor (o ouvido) fazem a membrana do tímpano vibrar, e esse sinal é então transmitido ao cérebro, que o interpreta como som.


Efeito Doppler

Entenderemos o efeito Doppler analisando três situações distintas e comparando a freqüência sonora emitida pela fonte. Nesse caso, ela será, por exempo, uma ambulância com a sua sirene ligada, com a freqüência sonora percebida por um observador, que estará em repouso.


  • Fonte sonora em repouso
Considere a ambulância em repouso em relação à Terra e o observador também. Nesse caso, não há diferença entre a freqüência do som emitido pela fonte e a freqüência do som percebido pelo observador.


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  • Fonte sonora aproximando-se do observador
Agora vamos considerar a nossa ambulância aproximando-se do observador. Quando tal fato ocorre, veremos que a as frentes de onda que estão à frente da fonte ficarão mais próximas, enquanto as que ficam atrás ficarão mais afastadas. Do seu ponto de vista, o observador receberá frentes de onda com uma freqüência maior quando comparado com o caso da fonte em repouso.

O resultado será a percepção, pelo observador, de um som mais agudo, ou seja, a freqüência da onda sonora para o observador será maior do que a que está sendo emitida pela fonte.


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  • Fonte sonora afastando-se do observador
Como foi dito, as frentes de onda que ficam atrás da ambulância ficam mais afastadas e por isso quando ela passa pelo nosso observador, o mesmo começa a receber menos frentes de onda quando comparado com o exemplo da fonte sonora em repouso, e por isso o som para ele será mais grave, ou seja, um som com uma freqüência menor.

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Física

Ondas
Ondas e nosso cotidiano

As ondas estão presentes no nosso cotidiano, mesmo nas coisas mais simples como quando jogamos pedrinhas em um laguinho, são formadas pequenas ondas na superfície da água, quando assistimos televisão ou ouvimos um rádio as imagens e sons são transmitidos por ondas eletromagnéticas e captados pela antena. Uma coisa que nos surpreendeu muito foi em saber q quando tocamos violão, flauta e também quando conversamos e catamos, os sons são transmitidos por ondas e captados por nossos ouvidos, também tem uma coisa, quando estamos em um estágio de futebol e fazemos uma OLA estamos fazendo uma onda humana. Essas são apenas algumas coisas do nosso cotidiano quem tem a ver com ondas.

Relação das ondas com a tragédia do Japão

A principal onda que se pode discutir aqui é a que devastou o Japão, ou seja, o Tsunami que foi causado por um maremoto no mar do país aqui citado. Quando as placas tectônicas se deslocaram e subiram formando ondas gigantes, quase igual o modelo aqui a cima citado, quando se joga uma pedrinha no lago, formam-se ondas que se alastram pela superfície. Outro caso bem interessante são as Radiações que são ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam com uma determinada velocidade, dependendo do tipo. Elas contêm energia, carga elétrica e magnética e podem ser geradas por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem. 
O assunto virou preocupação, inicialmente para os japoneses, porque o terremoto de 8,9 graus na escala Richter, ocorrido na semana passada, causou explosões na usina nuclear japonesa, em Fukushima, e isso resultou em vazamentos radioativos. Ondas eletromagnéticas são muito boas, mas nesse caso estar levando vida de pessoas a perigo. Então nem sempre ondas são prejudiciais a saúde, mas pelo contrario ajudam muito.

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BIOLOGIA

 Radiação: um novo temor mundial!

Diante da tragédia que assola o Japão, deparamo-nos com uma preocupação que supera a dos fenômenos naturais ocorridos nesse país: a radiação provinda das usinas nucleares. Entre notícias, boatos, medos, divulgações fantasiosas e dados reais, surgem à dúvida de como esse fato pode interferir na saúde dos habitantes das cidades de Fukushima e Tóquio, bem como nos das outras cidades japonesas e até mesmo no restante do mundo.
Primeiro, é importante entendermos como a radiação age e como ela se espalha no meio a ponto de tornar-se a ameaça anunciada. Segundo pesquisadores, diferentes tecidos reagem de formas distintas às radiações. Podemos considerar como células mais sensíveis as dos sistemas linfáticos e hematopoiéticos (medula óssea) e as do epitélio intestinal, fortemente afetadas quando irradiadas. Já os tecidos musculares e os neurônios apresentam baixa sensibilidade às radiações. 
Efeitos no Organismo
As radiações decorrentes da tragédia no Japão são consideradas ionizantes, ou seja, produzem íons, radicais e elétrons livres na matéria que sofreu a interação. Isso ocorre devido à elevada emissão de energia, suficiente para quebrar as ligações químicas ou expulsar elétrons dos átomos após as colisões.
 A contaminação pela radiação ionizante no organismo ocorre em quatro etapas:
1.     Estágio físico inicial - dura somente uma fração de segundo (10 a 16s), em que a energia é depositada na célula e causa ionização.
2.     Estágio físico-químico - dura cerca de 10 a 16 segundos , intervalo em que os íons interagem com outras moléculas de água, resultando em novos produtos.
3.     Estágio químico - dura uns poucos segundos, em que os produtos da reação interagem com as moléculas orgânicas mais importantes da célula. Os radicais livres (H, OH) e os agentes oxidantes (H2O2) podem atacar as moléculas compostas que formam o cromossomo.
4.     Estágio biológico - dura de dezenas de minutos a dezenas de anos, dependendo dos sintomas. As alterações químicas citadas acima podem danificar a célula de várias maneiras: provocando a sua morte prematura, impedindo a divisão celular, ocasionando metagênese, entre outras.

 A ação da radiação sobre o DNA depende de vários fatores, ocasionando diversos processos no organismo. No DNA, ocorrem alterações químicas como: alterações estruturais das bases nitrogenadas e das desoxirriboses; eliminação de bases; rompimento de pontes de hidrogênio entre duas hélices; rotura de uma ou duas cadeias; e ligações cruzadas entre moléculas de DNA e proteínas. Essas alterações no DNA causam modificações somáticas e hereditárias.
Os efeitos somáticos acarretam danos nas células do corpo da pessoa que recebeu a contaminação, mas não interferem nas gerações posteriores.
 Os principais efeitos registrados são assim descritos:
§  Sangue: Os glóbulos brancos do sangue são as primeiras células a serem destruídas pela exposição, provocando leucopenia e reduzindo a imunidade do organismo. Uma semana após uma irradiação severa as plaquetas começam a desaparecer, e o sangue não coagula. Sete semanas após começa a perda de células vermelhas, acarretando anemia e enfraquecimento do organismo.
§  Sistema linfático: O baço constitui a maior massa de tecido linfático, e sua principal função é a de estocar as células vermelhas mortas do sangue. As células linfáticas são extremamente sensíveis à radiação e podem ser danificadas ou mortas quando expostas.
§  Canal alimentar: Os primeiros efeitos da radiação são a produção de secreção e descontinuidade na confecção de células. Os sintomas são náuseas, vômitos e úlceras no caso de exposição muito intensa.
§  Glândula tireóide. Essa glândula não é considerada sensível à radiação externa, mas concentra internamente iodo-131 (radioativo) quando ingerido, o que causa o decréscimo da produção de tiroxina. Como conseqüência, o metabolismo basal é diminuído e os tecidos musculares deixam de absorver o oxigênio necessário.
§  Sistema urinário: A existência de sangue na urina, após uma exposição, é uma indicação de que os rins foram atingidos severamente. Danos menores nos rins são indicados pelo aumento de aminoácidos na urina.
§  Ossos: A radiação externa tem pequena influência sobre as células dos ossos, fibras e sais de cálcio, mas afeta fortemente a medula vermelha.
§  Olhos: Ao contrário de outras células, as das lentes dos olhos não são auto-recuperáveis. Quando estas células são danificadas ou morrem, há formação de catarata, ocorrendo perda de transparência dessas células.
§  Órgãos reprodutores: Doses grandes de radiação podem produzir esterilidade, tanto temporariamente como permanente. A sensibilidade de gestantes é maior entre o 7º e o 9º mês de gestação. Nas mulheres grávidas que foram expostas às radiações no Japão durante o episódio em que duas bombas atômicas foram lançadas sobre aquele país, houve um aumento significativo de partos retardados e mortes prematuras.

No caso dos efeitos hereditários ou genéticos, o resultado da irradiação aparece nas células sexuais sendo transmitida aos seus descendentes, pois atua diretamente sobre as gônadas (órgãos reprodutores). A metagênese observada pode levar desde a morte do feto até alterações de má formação de órgãos. Sobre a contaminação no Japão, os níveis de radiação divulgados nos noticiários fornecem uma noção da gravidade da situação.
A análise dos níveis de contaminação é feita com a utilização de um aparelho chamado contador gêiser, que detecta a presença de radiação usando a capacidade que as partículas radioativas têm de ionizar certas moléculas de argônio que reagem produzindo a migração de íons criando um pulso de corrente elétrica que é transmitida a um amplificador, resultando num som característico. Quanto mais partículas radioativas houver, maior será a corrente elétrica, mais rápido o som é transmitido.

Veja mais detalhes no vídeo a seguir:






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Tragédia do Japão e a Física

Tragédia do Japão e a Física




Terremotos, também chamados de abalos sísmicos, são tremores passageiros que ocorrem na superfície terrestre. Esse fenômeno natural pode ser desencadeado por fatores como atividade vulcânica, falhas geológicas e, principalmente, pelo encontro de diferentes placas tectônicas.
Conforme a teoria da Deriva Continental, a crosta terrestre é uma camada rochosa fragmentada, ou seja, ela é formada por vários blocos, denominados placas litosféricas ou placas tectônicas. Esses gigantescos blocos estão em constante movimento, podendo se afastar (zona de divergência) ou se aproximar (originando uma zona de convergência).
Nas zonas de convergência pode ocorrer o encontro (coalização) entre diferentes placas tectônicas ou a subducção (uma placa mais densa “mergulha” sob uma menos densa). Esses fatos produzem acúmulo de pressão e descarga de energia, que se propaga em forma de ondas sísmicas, caracterizando o terremoto.
A magnitude é a quantidade de energia liberada no foco do terremoto, sendo medida a partir de uma escala denominada Escala Richter. A intensidade é a consequência causada pela ação do sismo, a destruição provocada por esse fenômeno. A escala mais utilizada para se classificar a intensidade é a de Mercalli.
Os lugares mais atingidos por terremotos são os territórios localizados em zonas de convergência de placas, em especial os países situados nos limites das placas tectônicas. Entre as nações que estão nessa situação podemos destacar o Japão, Indonésia, Índia, Filipinas, Papua Nova Guiné, Turquia, Estados Unidos da América, Haiti, Chile, entre outras.

· O que é escala richter o que ela mede e como ele está pontuada e o que cada ponto significa?


Charles F. Richter, criador da escala Richter


Durante o anúncio de um terremoto, sempre é falado sobre quantos graus o fenômeno atingiu na escala Richter. Mas afinal, o que é e como funciona essa unidade de medida?
A escala Richter foi criada em 1935 pelo sismólogo estadunidense Charles F. Richter, integrante do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Richter, para a realização de sua escala, analisou as ondas sísmicas e coletou números de vários terremotos anteriormente registrados. Essa escala foi desenvolvida para medir a magnitude dos terremotos, que consiste no ato de quantificar a energia liberada no foco do terremoto.
O poder de destruição de um terremoto não está relacionado apenas à sua magnitude, ou seja, nem sempre um sismo de maior magnitude será mais destrutivo que um de menor magnitude. Vários fatores influenciam nesse fenômeno: profundidade do hipocentro (ponto interior onde ocorre a fratura principal), a distância entre o ponto e o epicentro (local onde é registrada a maior magnitude dos abalos), as condições geológicas e a estrutura de engenharia dos edifícios atingidos.

Em locais habitados, os terremotos podem ter, na maioria das vezes, os seguintes efeitos:

- Inferiores a 3,5 graus: raramente são notados.
- De 3,5 a 5,4 graus: geralmente sentido, mas raramente causa danos.
- Entre 5,5 a 6 graus: provocam pequenos danos em edifícios bem estruturados, no entanto, seus efeitos são arrasadores em edifícios de estrutura precária.
- De 6,1 a 6,9 graus: causa destruição em áreas de até 100 quilômetros de raio.
- De 8 a 8,5 graus: é considerado um abalo fortíssimo, causando destruição da infraestrutura.
- De 9 graus: destruição total.


· O que é movimentos sísmicos?

Um sismo é um fenômeno de vibração brusca e passageira da superfície da Terra, resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas, de atividade vulcânica, ou por deslocamentos (migração) de gases no interior da Terra, principalmente metano. O movimento é causado pela liberação rápida de grandes quantidades de energia sob a forma de ondas sísmicas. Basicamente, sismo é a ocorrência de uma fratura subterrânea. As ondas elásticas geradas propagam-se por toda a Terra.

A maior parte dos sismos ocorrem nas fronteiras entre placas tectônicas, ou em falhas entre dois blocos rochosos. O comprimento de uma falha pode variar de alguns centímetros até milhares de quilômetros, como é o caso da falha de Santo André na Califórnia, Estados Unidos.
Só nos Estados Unidos ocorrem de 12 000 a 14 000 sismos anualmente (ou seja, aproximadamente 35 por dia). Baseado em registros históricos de longo prazo, aproximadamente 18 grandes sismos (terremotos ou terramotos, de 7,0 a 7,9 na escala de magnitude de momento) e um terremoto gigante (8 ou superior) podem ser esperados no período de um ano.
Entre os efeitos dos sismos estão a vibração do solo, abertura de falhas, deslizamentos de terra, tsunamis, mudanças na rotação da Terra, mudanças no eixo terrestre, além de efeitos deletérios em construções feitas pelo homem, resultando em perda de vidas, ferimentos e altos prejuízos financeiros e sociais (como o desabrigo de populações inteiras, facilitando a proliferação de doenças, fome, etc).


Como ocorre o tsunami e como ocorre?

Tsunami, denominação derivada do japonês que significa onda de porto, corresponde às ondas provocadas por deslocamento da crosta oceânica que empurra a massa de água para cima, além do deslocamento de terras e gelo ou impacto de um meteorito no mar.
Os Tsunamis são ondas gigantescas, existem estimativas de ondas com mais de 30 metros de altura e velocidade incrível de mil quilômetros por hora, a formação de grandes ondas ocorrem também a partir de terremotos continentais, um exemplo disso foi o Grande abalo sísmico do Chile, que resultou em mortes no Havaí, que, apesar da distância, foi atingido por ondas que migraram pelo Pacífico.

Esse fenômeno natural é um perigo real e em muitos casos é difícil de prever, quando acontece certamente produz uma grande destruição, além de inúmeras mortes, diante disso é de fundamental importância a dispersão em todos os oceanos de equipamentos e sondas para identificar possíveis abalos e assim evacuar áreas para que pelo menos vidas humanas sejam poupadas, uma vez que prejuízos financeiros são inevitáveis nesse caso.


Locais onde ocorreu tsunami, fale sobre a data, magnetude e altura maxima.

Santorini
Estima-se que terá sido entre 1650 e 1600 a.C. que ocorreu uma violenta erupção vulcânica na ilha grega de Santorini. Este fenómeno devastador levou à formação de um tsunami cuja altura máxima terá oscilado entre os 100 e os 150 metros. Como resultado deste tsunami, a costa norte da ilha de Creta foi devastada até 70km da mesma. Esta onda terá certamente eliminado a grande maioria da população minóica que habitava ao longo da zona norte da ilha.

A explosão do Krakatoa
A ilha-vulcão de Krakatoa, na Indonésia, explodiu com fúria devastadora em 1883. Várias ondas tsunami geraram-se a partir da explosão, algumas atingindo os 40 metros acima do nível do mar. Foram observadas ao longo do Oceano Índico e Pacífico, na costa ocidental dos Estados Unidos, América do Sul, e mesmo perto do Canal da Mancha. Nas costas das ilhas de Java e Sumatra, a inundação entrou vários quilômetros adentro, causando inúmeras vítimas, o que influenciou a desistência da população em reabitar a costa, e subsequente êxodo para a selva. Actualmente, esta zona é designada por reserva natural Ujung Kulon. O vulcão se desintegrou totalmente por volta de 1971, e no mesmo local do Krakatoa surgiu o Anaki Krakatoa, que cresce 5 metros por ano, hoje alcançando 800 metros de altura e frequentemente esta ativo. Suas ondas destruiram toda a vila que havia ali perto bem como o farol que orientava os navegantes, restando apenas sua base e a 50 metros dali, um novo farol foi construído.

22 de Maio de 1960: o tsunami chileno
O grande terremoto do Chile, o mais intenso terremoto já registrado,[carece de fontes?] ocorreu na costa sul-central do Chile, gerando um dos mais destrutivos tsunamis do século XX.


12 de Julho de 1993: Hokkaido
Um devastador tsunami ocorreu na costa da ilha de Hokkaido, no Japão em 12 de Julho de 1993, como resultado de um terremoto, resultando na morte de 202 pessoas na ilha de Okushiri e no desaparecimento de muitas mais.

Muitas cidades ao redor do oceano Pacífico, principalmente no Japão e Hawaii, possuem sistemas de alerta e evacuação em caso da ocorrência de tsunamis. Os tsunamis de origem vulcânica ou tectónica podem ser previstos pelos institutos sismológicos e o seu avanço pode ser monitorizado por satélites.

26 de Dezembro 2004: tsunami do Oceano Índico

Animação exemplificativa do Tsunami do Índico, em 2004.Terremoto do Índico de 2004 disparou uma seqüência de tsunamis fatais em 26 de Dezembro de 2004, com vítimas fatais relatadas em mais de 285.000. Após a tragédia, várias organizações de ajuda humanitária e governos de vários países disponibilizaram ajuda. A maior doação particular foi feita pela guru indiana Mata Amritanandamayi, também conhecida como "Amma", a grande mãe.

Ameaças Futuras
Em 2001, cientistas previram que uma futura erupção do instável vulcão Cumbre Vieja em La Palma (uma ilha das Ilhas Canárias) poderia causar um imenso deslizamento de terra para dentro do mar. Nesse potencial deslizamento de terra, a metade oeste da ilha (pesando provavelmente 500 bilhões de toneladas) iria catastroficamente deslizar para dentro do oceano. Esse deslizamento causaria uma megatsunami de cem metros que devastaria a costa da África noroeste, com uma tsunami de trinta a cinqüenta metros alcançando a costa leste da América do Norte muitas horas depois, causando devastação costeira em massa e a morte de prováveis milhões de pessoas.

Outros tsunamis que ficaram na história
Data Magnitude Alt. máx. Mortes Local
02-09-1992 7.2 10 m 170 Nicarágua
12-12-1992 7.5 26 m 1000 Ilha de Flores, Indonésia
12-07-1993 7.6 30 m 200 Hokaido, Japão
02-06-1994 7.2 14 m 220 Java, Indonésia
04-10-1994 8.1 11 m 11 Ilhas Curilas
14-11-1994 7.1 7 m 70 Mindoro
21-02-1996 7.5 5 m 12 Peru
17-07-1998 7.0 15 m 2000 Nova Guiné
23-06-2001 8.3 5 m 50 Peru
26-12-2004 9.0 50 m +-220000 Oceano Índico

Outros tsunamis ocorridos incluem os seguintes:

Um dos piores desastres com tsunamis arrasaram vilas inteiras ao longo de Sanriku, Japão, em 1896. Uma onda com uma altura de mais de sete andares afogou 26 mil pessoas. Mais de trinta mil pessoas morreram em Java durante um tsunami causado por uma erupção vulcânica no ano de 1883.



· Explique o que vanha ser um acidente nuclear, quais os riscos pra natureza.
Em alguns casos uma contaminação radioativa acontece, mas em muitos casos o acidente envolve uma fonte selada ou a libertação de radioatividade é pequena, enquanto a radiação direta é grande. Devido à confidencialidade do governo e da indústria, nem sempre é possível determinar com certeza a freqüência ou a extensão de alguns eventos no início da história da indústria nuclear. Nos dias atuais, acidentes e incidentes que resultem em ferimentos, mortes ou séria contaminação ambiental tendem a ser melhores documentados pela Agência Internacional de Energia Atômica.
Devido à diferente natureza dos eventos, é melhor dividi-los em acidentes “nucleares” e "de radiação”. Um exemplo de acidente nuclear pode ser aquele no qual o núcleo do reator é danificado, tal como em Three Mile Island, enquanto um acidente de radiação pode ser um evento de acidente de Medicina Nuclear, onde um trabalhador derruba a fonte de radiação (a substancia radioativa: o radionucleotídeo) num rio. Estes acidentes de radiação, tais como aqueles envolvendo fontes de radiação, como os radionucleotídeos usados para a elaboração de radiofármacos, frequentemente têm tanta ou mais probabilidade de causar sérios danos aos trabalhadores e ao público quanto os bem conhecidos acidentes nucleares, possivelmente porque dispositivos de Tomografia por emissão de positrões (PET), a cintilografia e a radioterapia(braquiterapia), designadamente, estão presentes em muitos dos hospitais e o público em geral desconhece seus riscos. Foi o caso, por exemplo, do acidente radiológico de Goiânia, Brasil.

Acidentes de radiação são mais comuns que acidentes nucleares, e são freqüentemente de escala limitada. Por exemplo, no Centro de Pesquisa Nuclear de Soreq, um trabalhador sofreu uma dose que era similar à mais alta dose sofrida por um trabalhador no local do acidente nuclear de Chernobil no primeiro dia. Porém, devido ao fato de que a fonte gama não era capaz de passar o invólucro de concreto de dois metros de espessura, ela não foi capaz de ferir muitos outros.


· Relacione o acidente nuclear do japão com o que ocorreu na usina de chernobyl, kiev, Ucrânia em 1986.


Ruínas da Usina de Chernobyl na Ucrânia.

A utilização pacífica da energia nuclear sempre foi motivo de grandes discussões. As maiores preocupações acerca do assunto é a possibilidade de ocorrerem acidentes. A radiação liberada no meio ambiente pode ferir gravemente e matar pessoas e outros seres vivos.

Os maiores acidentes nucleares ocorreram no reator número 2 da usina Three Mile Island, na Pensilvânia – EUA, em 1979; e na usina de Chernobyl, em Kiev, Ucrânia, em 1986.
Embora o uso civil da energia nuclear gere protestos e preocupações de ambientalistas e de parte dos cientistas mais renomados do mundo, a explosão de um reator de uma usina nos moldes de uma bomba nuclear é tecnicamente impossível.

O combustível utilizado numa bomba nuclear é muito mais rico em 235U, do que os usados nos reatores de uma usina, que chega a aproximadamente a 4%.
Acontece que nos reatores nucleares, apesar de não ocorrerem explosões, as barras de combustível simplesmente se fundem, derretem, fazendo com que o núcleo do reator atinja incríveis 3000º C, derretendo as paredes de aço que protegem esse combustível.

O urânio fundido pode penetrar até 20 metros no solo, atingindo águas do lençol freático, produzindo grandes explosões com a liberação de vapores e detritos radioativos que podem afetar o meio ambiente por vários quilômetros.
No acidente de Chernobyl, que foi o mais grave acidente radioativo da história, a falta de informações agravou ainda mais a situação.
Nuvens radioativas atingiram grandes centros populacionais sem que ninguém fosse informado. Países vizinhos da Ex-União Soviética tomaram conhecimento do acidente apenas dois dias após o ocorrido, quando cientistas suecos detectaram níveis alarmantes de radiação vinda do leste, com cerca de 10.000 vezes maiores que o normal.
A quantidade de radiação emitida foi 200 vezes maior do que as emitidas pelas bombas lançadas sobre Hiroxima e Nagasáqui, em 1945, no Japão.

Segundo o instituto radiológico da Ucrânia, aproximadamente 2.500 pessoas morreram vítimas do acidente e foi registrado um grande aumento de casos de câncer, até sete anos depois.

O Brasil também já foi palco de um acidente radiológico, ocorrido em 1987, na cidade de Goiânia. Na ocasião, o elemento radioativo era o césio 137. Esse acidente causou a morte de 4 pessoas, além dessas, outras 678 foram contaminadas diretamente, segundo dados do Ministério da Saúde.

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